A política atual da Aids do Ministério da Saúde e o atendimento à prostitutas e demais profissionais do sexo

Leia a análise importante, de autoria  MÁRIO SCHEFFER E CAIO ROSENTHAL, sobre o quadro epidemiógico atual da Aids no Brasil e o impacto da política atual  do Ministério da Saúde no atendimento à prostitutas e demais profissionais do sexo.

Ensaio produzido pelo fotógrafo mineiro Roberto Abreu documenta a vida de garotas de programa da praça Tiradentes, no Rio de Janeiro.

Exposição apresenta ensaio produzido pelo fotógrafo mineiro Roberto Abreu  que documenta a vida de 20 garotas de programa da praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro. As imagens foram reunidas no livro “Confere com o Original”, que foi lançado no último no dia 7 de novembro, no Ateliê da Imagem, na Urca, zona sul da cidade.
Catraca Livre - Gilberto Dimenstein - queminova, 

AMMAR e o projeto de Lei para o reconhecimento do trabalho sexual autônomo


No dia 18 de novembro próximo,  Georgina Orellano, Secretária Geral da AMMAR, realiza conferência "Rumo ao reconhecimento do trabalho sexual autônomo", onde apresenta a proposta de lei para a habilitação e funcionamento de estabelecimentos que oferecem serviços sexuais, formulada pela AMMAR. Na ocasião, também será apresentado o Informe "Políticas anti-tráfico e Violação de direitos das trabalhadoras do sexos", por por Deborah Daich (CONICET/UBA) e Cecilia Varela (CONICET/UBA). Às 19h, na Faculdade de Filosofia e Letras, Puan 480, Sala de Conselho.

Danièle Kergoat no SOS Corpo

Diretora Emérita do Centro de Pesquisas Sociológicas e Políticas de Paris – CRESPPA/CNRS, a feminista francesa Danièle Kergoat realiza conferência,  no dia 21 de agosto, às 15 H, a convite do SOS Corpo, de Recife. Aberta ao público, a conferência tem como temática "O trabalho e suas divisões: mudanças e permanências", e acontece no Auditório do SINDSEP - Rua Fernandes Vieira, Boa Vista, Recife. No dia seguinte , entre 09 e 18 H, acontece o "Seminário Relações Sociais, Trabalho e Emancipação na Perspectiva Feminista Materialista". Para este último, haverá  vagas limitadas, para o qual é preciso fazer inscrição - inscricoes@soscorpo.org.br

"A Lei Maria da Penha e o atendimento aos homens autores de violência" em debate

No último dia 02 de julho de 2014, Érika da Cruz Pereira, estudante de Serviço Social e integrante do Genposs, apresentou o resultado da pesquisa "A Lei Maria da Penha e o atendimento aos homens autores de violência". 
Realizada para elaboração de trabalho de conclusão de curso, mediante estudo bibliográfico, a pesquisa analisou as experiências no atendimento a homens autores de violência contra a mulher, sistematizadas e disponibilizadas ems publicações acadêmicas, presentes na base do SCIELO. O objetivo foi estudar a importância dos centros (ou grupos de reflexão) para os homens, no enfrentamento da violência contra a mulher, e conhecer os desafios enfrentados para sua implementação. 

Dica de Leitura - Revista Estudos Feministas

Temáticas diversas relacionadas aos estudos feministas e de gênero, como as questões da sexualidade, da educação, da organização das mulheres, da violência e do cuidado - são abordadas no conjunto de quatorze artigos que compõem o número 1, (volume 22, 2014) , da Revista Estudos Feministas lançado este mês. 




Dica de Leitura - revista Bagoas - estudos gays: gênero e sexualidades

A revista Bagoas - estudos gays: gênero e sexualidades, publicada pelo Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, traz em seu volume 7, n. 10, dossiê sobre Cinema,Gênero e Sexualidade. Organizado por Zulmira Newlands Borges e Laure Garrabé.
Como destacado pelas organizadoras, a proposta do dossiê é "é aliar ensino e pesquisa com a discussão do uso de filmes nas contemporânea e que abordem os desafios e as discussões que temos de enfrentar cada vez em sala de aula."

MINI-CURSO: Gênero, relações de trabalho e neoliberalismo: desafios para uma agenda feminista

O mini-curso "Gênero, relações de trabalho e neoliberalismo: desafios para uma agenda feminista" ótima oportunidade pra quem quer se aprofundar no debate.
O mini-curso é organizado por Maria Celia Orlato Selem (doutora em História pela UNICAMP); Anette Lobato Maia (doutoranda de Política Social da UnB ) e, Marjorie Nogueira Chaves (doutoranda de Política Social da UnB 
e pesquisadora do Genposs) e acontece dia 29 de maio – de 19:00 às 22:30hs.
RESUMO DA PROPOSTA: Atualmente há uma expressiva produção científica sobre a temática de gênero e suas interfaces, assim como um considerável aumento de políticas públicas voltadas para a promoção da igualdade de gênero e raça.
Todavia, ainda há uma carência de estudos que abordem a relação entre feminismo e neoliberalismo, o que repercute nas políticas em curso. Assim, este minicurso propõe problematizar o contexto atual dos feminismos frente à ascensão das políticas neoliberais. A partir de autoras como Nancy Fraser, Mirla Cisne, Telma Gurgel e Angela Davis, buscaremos situar os enfrentamentos colocados aos feminismos classistas e antirracistas no Brasil, no que diz respeito as suas promessas emancipatórias, particularmente as políticas sociais ligadas ao trabalho em um capitalismo em crise. O público alvo desta proposta são alunas/os, professores/as, integrantes de movimentos sociais e outros que se interessam pela temática.

>http://www.coloquiofeminista2014.com/#!minicursos/cpcv

Entrega de certificados - Seminário: Prostituição, Trabalho Sexual e Movimentos Sociais: sobre que direitos se fala?

Os certificados do seminário Genposs - Prostituição, Trabalho Sexual e Movimentos Sociais: sobre que direitos se fala?, realizado em março, estará disponível a partir de segunda-feira, 19 de maio, na sala do Genposs (Depto. de Serviço Social - ICC Centro - Mezzanino, sala B1-424/66), entre 14:00 e 19:00 h, com Patrícia e Juliana.

Seminários Genposs - "Feminismo, Gênero e Sexualidade: desafios para o Serviço Social" - conferência de abertura

A  uruguaia Lílian Celibertiintegrante da Articulação de Organizações Feministas do Mercosul e do coletivo feminista Cotidiano Mujerfala sobre na abertura do Seminários Genposs, dia 06 de maio próximo, às 09 H. 
Com o tema "Feminismo, Gênero e Sexualidade: desafios para o Serviço Social", esta edição do Seminários Genposs acontece entre os dias 06 e 09 de maio, na UnB - Auditório do Instituto de Ciências Humanas, ICC Norte - Subsolo - Campus Universitário Darcy Ribeiro. 

Dica de Leitura - "Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde"

A versão preliminar do estudo "Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde", produzido por Daniel Cerqueira e Danilo Santa Cruz Coelho,  publicado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, oferece informações relevantes acerca do estupro no Brasil, um tipo de violência sexual de grande incidência no país e sobre o qual se dispõe ainda de pouca informação, baseada em dados empíricos.

Gênero e Cinema - Prostituição e Movimentos Sociais

O Laboratório Genposs realiza no próximo dia 26 de maio mais uma edição do projeto Gênero e Cinema
O tema em questão nesta edição - prostituição e movimentos sociais - será debatido após a exibição dos curta-metragens "Candangas Invisíveis", de Denise Caputo.

Dica de Leitura - PL 4211/2012 - Lei Gabriela Leite

Quem tiver interesse em conhecer o PL 4211/2012 - Lei Gabriela Leite, apresentado pelo deputado federal Jean Willys, na Câmara Federal pode vê-lo aqui na íntegra.

Prostituição, Trabalho Sexual e Movimentos Sociais: sobre que direitos se fala?

O laboratório GENPOSS agradece a presença de todxs que estiveram presentes ontem, no Seminário GENPOSS.

Elena Reynaga, Secretária Geral da 
Rede de Mulheres Trabalhadoras do Sexo da América Latina e Caribe -  RedTraSex, a professora Ela Wiecko, da UnB e, a Coordenadora Geral da Associação Mulheres Meretrizes da Argentina em Ação por Nossos Direitos - Georgina Orellano, estiveram ontem ao lado do deputado Jean Wyllys nesta quarta feira (19), no Seminário GENPOSS - Gênero, Política Social e Serviços Sociais.

Profa. Ela Wiecko e Deputado Jean Wyllis participam do Seminários Genposs, nesta quarta-feira.

A professora dra. Ela Wiecko, da Faculdade de Direito da UnB e Vice-Procuradora Geral da República, participa do Seminário Genposs: "Prostituição, Trabalho Sexual e Movimentos Sociais: sobre que direitos se fala?", ao lado do Deputado federal Jean Wyllis (PSOL-RJ).
A professora lidera o Grupo Candango de Criminologia e o Moitará-Grupo de Pesquisa em Direitos Étnicos. Suas atividades de ensino, pesquisa e extensão se inserem nas Linhas de Pesquisa "Sistemas de Justiça, Direitos Humanos e Educação Jurídica" e "Direito Achado na Rua".
Eleito pelo PSOL-RJ deputado federal Jean Wyllis (2011-2015) é escritor, professor universitário na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e Universidade Veiga de Almeida (UVA), ambas no Rio, além de colunista da Carta Capital e do iGay.
Várias iniciativas de seu mandato, realizadas em articulação com movimentos LGBT, negro e de mulheres, se orientam ao combate da homofobia, da intolerância e do fundamentalismo religiosos, à discriminação contra o povo de santo, ao trabalho escravo, à exploração sexual de crianças e adolescentes, e às violências contra a mulher.
Auditório da Reitoria da UnB, 09 H. quarta-feira, 19 de março.

AMMAR no Seminário Genposs - Prostituição, Trabalho Sexual e Movimentos Sociais

A Associação de Mulheres Meretrizes da Argentina (Ammar) foi criada em fins de 1994, quando  as trabalhadoras do sexo começaram a se reunir, para enfrentar "o constante assedio e violência da polícia. A partir de 1995 a AMMAR se associou a Central de Trabalhadores da Argentina (CTA), e em 1997, passou a integrar a Rede de Trabalhadoras do Sexo da América Latina e Caribe (RedTraSex).
A Secretária Executiva da AMMAR participa, nesta quarta-feira, 19 de março do Seminário Genposs - Genposs - Prostituição, Trabalho Sexual e Movimentos Sociais.

REDTRASEX no Seminários Genposs

A REDTRASEX - Rede de Trabalhadoras do Sexo da América Latina e Caribe nasceu em 1997, durante um encontro na Costa Rica, onde mulheres trabalhadoras do sexo da região se reuniram pela primeira vez A missão da RedTraSex é "apoiar e fortalecer as Organizações de Mulheres Trabalhadoras do Sexo na defesa e promoção de seus Direitos Humanos." (http://www.redtrasex.org/-Quienes-Somos,39-.html).
A Secretária Executiva da REDTRASEX, paricipa do Seminários Genpooss, na próxima quarta-feira, Às 09 H, no Auditório da Reitoria da UnB, no Campus da Universidade de Brasília.

Seminários Genposs - FEMINISMO, GÊNERO E SEXUALIDADE: DESAFIOS PARA O SERVIÇO SOCIAL - Chamada para apresentação de trabalhos

No ano em que completa dez anos, o Laboratório Genposs – Gênero Política Social e Serviços Sociais convida pesquisadoras/es e estudantes da área, para o Seminário Genposs - "FEMINISMO, GÊNERO E SEXUALIDADE: DESAFIOS PARA O SERVIÇO SOCIAL."
Organizado em articulação com a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS e o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher (NEPeM),  acontece entre os dias 06 a 8 de maio de 2014, na Universidade de Brasília, e terá a participação de intelectuais e ativistas feministas entre as conferencistas convidadas.
O Seminário pretende propiciar um espaço de reflexão aprofundada sobre os desafios postos ao Serviço Social frente ao debate feminista acerca das dimensões da sexualidade e das relações sociais de gênero.
Objetivando garantir a interlocução e articulação entre os pesquisadores/as situados nas diferentes regiões do país o Seminário contará com conferências, mesas redondas e colóquios.
Para participação nos colóquios, os/as integrantes de grupos de pesquisa cadastrados no CNPq, da área de Serviço Social, deverão se inscrever, em formulário específico, a fim de apresentar as atividades e pesquisas que desenvolvem. Tendo em vista garantir o bom andamento das discussões e a possibilidade de solicitação de recursos para deslocamento até Brasília nas instituições de origem, o formulário para inscrição de grupos de pesquisa interessados em participar do Colóquio, deve ser encaminhado até 07 de março de 2014.
O formulário de inscrição se encontra disponível neste  link https://docs.google.com/file/d/0B_xcK7XTQwhoRFc1ZEhBMTFzWmc/edit.
 Interessados/as podem fazer o download do formulário e enviá-lo preenchido para o email genposs.inscricao.2014@gmail.com .

Todo apoio ao Manifesto de repúdio à tipificação do crime de Terrorismo

13/02/2014
Pelo presente manifesto, as organizações e movimentos subscritos vêm repudiar as propostas para a tipificação do crime de Terrorismo que estão sendo debatidas no Congresso Nacional, através da comissão mista, com propostas do Senador Romero Jucá e Deputado Miro Teixeira.
Primeiramente, é necessário destacar que tal tipificação surge num momento crítico em relação ao avanço da tutela penal frente aos direitos e garantias conquistados pelos diversos movimentos democráticos. Nos últimos anos, houve intensificação da criminalização de grupos e movimentos reivindicatórios, sobretudo pelas instituições e agentes do sistema de justiça e segurança pública.
Inúmeros militantes de movimentos sociais foram e estão sendo, através de suas lutas cotidianas, injustamente enquadrados em tipos penais como desobediência, quadrilha, esbulho, dano, desacato, dentre outros, em total desacordo com o princípio democrático proposto pela Constituição de 1988.
Neste limiar, a aprovação pelo Congresso Nacional de uma proposta que tipifique o crime de Terrorismo irá incrementar ainda mais o já tão aclamado Estado Penal segregacionista, que funciona, na prática, como mecanismo de contenção das lutas sociais democráticas e eliminação seletiva de uma classe da população brasileira.
Nesta linha, o inimigo que se busca combater para determinados setores conservadores brasileiros, que permanecem influindo nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, é interno, concentrando-se, sobretudo, nos movimentos populares que reivindicam mudanças profundas na sociedade brasileira.
Dentre as várias propostas, destaca-se o Projeto de Lei de relatoria do Senador Romero Jucá, que em seu art. 2º define o que seria considerado como Terrorismo: “Art. 2º – Provocar ou infundir terror ou pânico generalizado mediante ofensa à vida, à integridade física ou à saúde ou à privação da liberdade de pessoa, por motivo ideológico, religioso, político ou de preconceito racial ou étnico: Pena – Reclusão de 15 a 30 anos”.
Trata-se, inicialmente, de uma definição deveras abstrata, pois os dois verbos provocar e infundir são complementados pelos substantivos terror e pânico. Quem definiria o que seria terror e pânico? Como seria a classificação do terror e pânico generalizado? Ora, esta enorme abstração traz uma margem de liberdade muito grande para quem vai apurar e julgar o crime. Além disso, esse terror ou pânico generalizado, já de difícil conceituação, poderia ser causado, segundo a proposta, por motivos ideológicos e políticos, o que amplia ainda mais o grau de abstração e inconstitucionalidade da proposta.
É sabido que as lutas e manifestações de diversos movimentos sociais são causadas por motivos ideológicos e políticos, o que, certamente, é amplamente resguardado pela nossa Constituição. Assim, fica claro que este dispositivo, caso seja aprovado, será utilizado pelos setores conservadores contra manifestações legítimas dos diversos movimentos sociais, já que tais lutas são realmente capazes de trazer indignação para quem há muito sobrevive de privilégios sociais.
Também a proposta do Deputado Miro Teixeira revela o caráter repressivo contra manifestações sociais, evidenciada em um dos oito incisos que tipifica a conduta criminosa: “Incendiar, depredar, saquear, destruir ou explodir meios de transporte ou qualquer bem público ou privado”. Verifica-se, portanto, que as propostas são construídas sobre verdadeiros equívocos políticos e jurídicos, passando ao largo de qualquer fundamento ou motivação de legitimidade.
Agregue-se, ainda, o cenário de repressão e legislação de exceção paulatinamente instituídos pela agenda internacional dos grandes eventos esportivos, solapando a soberania política, econômica, social e cultural do povo brasileiro, e a fórmula dos fundamentos e motivações da tipificação do crime de terrorismo se completa, revelando a sua dimensão de fascismo de estado, incompatível com os anseios de uma sociedade livre, justa e solidária.
Já contamos quase 50 anos desde o Golpe de 64 e exatamente 25 anos desde a promulgação da ‘Constituição Cidadã’. Nesse momento, diante da efervescência política e da bem-vinda retomada dos espaços públicos pela juventude, cumpre ao Congresso Nacional defender a jovem democracia brasileira e rechaçar projetos de lei cujo conteúdo tangencia medidas de exceção abomináveis como o nada saudoso ‘AI-5’.
Desta maneira, repudiamos veementemente estas propostas de tipificação do crime que, sobretudo, tendem muito mais a reprimir e controlar manifestações de grupos organizados, diante de um cenário já absolutamente desfavorável às lutas sociais como estamos vendo em todo o Brasil.